De acordo com a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e
de Confecção (ABIT), a indústria da moda brasileira reúne em torno de 30 mil
empresas formais, movimenta cerca de R$50 bilhões ao ano, emprega 1,7 milhão de
pessoas de forma direta e outras oito milhões de forma indireta e ainda
representa 16,4% dos empregos e 5,5% do faturamento da indústria de
transformação. Além disso, o Brasil é, atualmente, referência mundial em design de moda praia, jeanswear e homewear e vem se projetando, também, nos segmentos de fitness e lingerie. Diante desta realidade, o crescimento deste setor em
Indaiatuba e região e a necessidade de formar profissionais qualificados a
atender a gama de atividades relacionadas a este mercado levaram a Faculdade Max Planck a lançar o curso
de Design de Moda.
Com duração de dois anos, o curso superior de Tecnologia em
Design de Moda da Faculdade Max Planck foi elaborado em sintonia com as
exigências do mercado e, de acordo com Ana Cláudia Almeida, procuradora
institucional do grupo Polis Educacional (ao qual a Max Planck pertence), a
grade curricular será composta por disciplinas práticas e específicas da área e
abordará desde a criação até o ponto de venda, passando por áreas como
desenvolvimento de coleção, laboratório de costura, desfile, entre outras. "Para isso, contaremos com laboratórios
bem equipados, para suprir a necessidade dos discentes, propiciando o
desenvolvimento de um olhar criativo em relação à matéria-prima, processos e
novos produtos", ressalta.
Outra vantagem deste formato de curso é que, para que haja
uma rápida inserção no mercado de trabalho, a cada módulo cursado o aluno
recebe um certificado, que equivale ao de assistente de Criação, que lhe
possibilita, mesmo sem ter terminado o curso ainda, atuar na área; paralelamente
a isso ainda há o amparo da instituição com foco para a inserção dos alunos ao
mercado de trabalho, como o NUCA (Núcleo de Carreiras). "Uma de nossas grandes preocupações é com o corpo docente, que
será composto por professores com ampla experiência de mercado, de modo a
ensinar aos alunos as atuais práticas", complementa a procuradora
institucional.
Ainda segundo Ana Cláudia, o egresso do curso superior de
Tecnologia em Design de Moda está capacitado a elaborar e gerenciar projetos
para a indústria de vestuário e acessórios, considerando fatores estéticos,
simbólicos, ergonômicos, produtivos e financeiros. Além disso, terá habilidade
em desenvolver, em equipe, soluções de acordo com o perfil e objetivo
estratégico do cliente, seja ele uma empresa de confecção e estilismo, loja ou
rede de varejo da moda ou mesmo um cliente particular interessado em contratar
assessoria de moda e imagem.
O vestibular para o curso de Design de Moda da Faculdade Max
Planck já está com as inscrições abertas. Os interessados podem acessar o site no endereço
http://www.seufuturonapratica.com.br/max ou solicitar informações pelo telefone
(19) 3885-9900.
Números do setor no
Brasil - referentes ao ano de 2013 (Fonte: ABIT)
Faturamento da cadeia têxtil e de confecção: US$58,2
bilhões;
Exportações (sem fibra de algodão): US$1,26 bilhão
Importações (sem fibra de algodão): US$6,76 bilhões
Investimentos no setor: US$1,6 bilhões (estimativa)
Produção média de confecção: 9,8 bilhões de peças;
(vestuário + cama, mesa e banho);
Segundo maior empregador da indústria de transformação,
perdendo apenas para alimentos e bebidas (juntos);
Segundo maior gerador do primeiro emprego;
Quarto maior parque produtivo de confecção do mundo;
Quinto maior produtor têxtil do mundo;
Segundo maior produtor e terceiro maior consumidor de Denim
do mundo;
A moda brasileira está entre as cinco maiores Semanas de
Moda do mundo;
Autossustentável em sua principal cadeia, que é a do
algodão, com produção de 1, 5 milhão de toneladas, em média, para um consumo de
900 mil toneladas;
Com a descoberta do Pré-sal, o Brasil deixará de ser
importador para se tornar potencial exportador para cadeia sintética têxtil
mundial;
O Brasil é, ainda, a última cadeia têxtil completa do
Ocidente, já que produz das fibras, como plantação de algodão, até os desfiles
de moda, passando por fiações, tecelagens, beneficiadoras, confecções e forte
varejo;
Indústria tem quase 200 anos no País.
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